Desvendando a Percepção da Beleza pela Alma Humana
- Tatiane Maria
- 13 de nov.
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Autora: Tatiane Maria | @oceanodeflor
A alma humana é composta por cinco atributos: percepção sensorial, percepção cognitiva, percepção apetitiva, intelecto e vontade.
A percepção sensorial está ligada aos sentidos exteriores — audição, olfato, tato, paladar e visão. É por meio deles que as informações do mundo entram em nossa alma.
A percepção cognitiva, por sua vez, relaciona-se aos sentidos interiores: o senso comum, a imaginação, a potência estimativa e a memória sensorial.
A percepção apetitiva atua sobre as percepções sensitiva e cognitiva, avaliando se algo é bom ou mau. Nos animais, essa avaliação se restringe ao mundo físico; nos seres humanos, ela também abrange o mundo moral.
O intelecto opera sobre as percepções: sua função é conhecer a essência das coisas, trabalhar com conceitos, raciocinar, apreender a verdade e julgar. Sem os sentidos, não há estímulo para o intelecto.

A vontade orienta o intelecto, direcionando sua atividade. É pela vontade que o intelecto pode agir de diferentes maneiras.
A percepção estética não é um atributo da alma, mas uma potencialidade da percepção como um todo, dependente do intelecto e da vontade. Ela está ligada ao estudo do belo (bom) e do feio (mau).
Assim, a percepção estética consiste em perceber algo, compreender seu significado, formar juízos sobre ele e, com a ajuda da vontade, desejá-lo (se for bom) ou evitá-lo (se for mau).
A beleza pode elevar os apetites ou corrompê-los pelo deleite. Quando o deleite se torna desordenado, o intelecto e a vontade perdem sua medida. Mas quando a beleza ordena o apetite, ela cumpre seu papel: faz-nos perceber o bem e desejá-lo, unindo sensibilidade, razão e amor.
